Dólar sobe e chega a R$ 3,82

O dólar ampliou o avanço e atingiu R$ 3,82 nesta sexta-feira (13), reagindo à notícia publicada no Valor PRO afirmando que a presidente Dilma Rousseff concorda em retirar Joaquim Levy do Ministério da Fazenda, mas que seu sucessor não teria carta branca no cargo.
Às 16h, a moeda norte-americana subia 1,7%, a R$ 3,8311. Veja a cotação do dólar hoje. Na máxima desta sessão, chegou a R$ 3,8295.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h10, subia 0,3%, a R$ 3,7785.
Às 9h49, subia 0,8%, a R$ 3,7976.
Às 10h, subia 1,01%, a R$ 3,8054.
Às 10h30, subia 0,92%, a R$ 3,8020.
Às 11h10, subia 0,65%, a R$ 3,7919.
Às 11h49, subia 0,63%, a R$ 3,7911.
Às 12h24, subia 0,78%, a R$ 3,7966.
Às 13h19, subia 1,33%, a R$ 3,8173.
Às 14h19, subia 1,57%, a R$ 3,8264.
Às 14h35, subia 1,44%, a R$ 3,8216.
Às 15h, subia 1,53%, a R$ 3,8249.
Às 15h35, subia 1,59%, a R$ 3,8270.

Na véspera, o dólar fechou o dia vendido a R$ 3,7672, em queda de 0,06%. Na semana e no mês, o dólar acumula alta de 0,12% e queda de 2,47%. No ano, há valorização de 41,69%.
Cenário no Brasil
Mesmo antes da publicação da notícia, a moeda norte-americana já havia subido mais de 1%, a R$ 3,8115, reagindo a preocupações com a política e a economia no Brasil.

“Isso é muito ruim… Seja quem for, o pensamento sempre será dela ou do PT, e não do (eventual futuro) ministro”, disse o operador de uma corretora internacional, referindo-se ao fato de que um sucessor do Levy não teria carta branca para atuar.
Segundo a notícia, a discussão sobre a troca de Levy pelo ex-presidente do BC Henrique Meirelles já estaria ocorrendo há mais de três meses, mas que não aconteceu até agora por resistência de Dilma.

Rumores de que Meirelles iria à Fazenda chegaram a levar o dólar a recuar nesta semana, sob expectativas de que a mudança poderia facilitar o diálogo com o Congresso Nacional. Entre os boatos, atraiu atenção o de que ele gostaria de indicar também um novo presidente do BC e um novo ministro do Planejamento.

Operadores vinham adotando estratégias defensivas desde o início desta sessão, já citando a incerteza sobre a Fazenda. “A situação política e fiscal continua indefinida”, disse mais cedo o operador da corretora SLW João Paulo de Gracia Correa pela manhã. “A situação do ministro está longe de ser tranquila”, acrescentou.

Mesmo a recente aprovação na Câmara dos Deputados do projeto de lei que permite a regularização de capitais brasileiros no exterior e a decisão da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso de proibir o abatimento da meta fiscal do ano que vem trouxeram alívio apenas limitado para o mercado.

“Mesmo quando há motivo para vender (dólares), o mercado vende com cuidado. O cenário como um todo está muito difícil, aqui e lá fora”, disse o operador de uma corretora nacional, sob condição de anonimato.

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