A inflação calculada pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) perdeu força e ficou em 1,31% na primeira prévia de novembro, segundo dados divulgados nesta terça-feira (10) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). No mesmo período de outubro, o IGP-M ficou em 1,64%. O indicador é usado para corrigir a maioria dos contratos de aluguel residencial.
A desaceleração do índice veio dos preços no atacado, cuja alta passou de 2,36% na primeira prévia de outubro para 1,73% no mesmo período deste mês, puxada pela queda nos preços do leite in natura (-3,51%), de adubos e fertilizantes (-2,84%), de suínos (-2,31%), do algodão em caroço (-2,11%) e do minério de ferro (-0,34%).
Já a alta de preços ao consumidor voltou a acelerar, passando de 0,4% para 0,62%. Nesse grupo, as maiores influências de alta vieram, mais uma vez, dos preços dos combustíveis, com altas de 5,22% no preço da gasolina e de 9,71% no preço do etanol. Também pesaram as altas nos preços de plano e seguro de saúde (1,01%), refeições em bares e restaurantes (0,45%) e tarifa de eletricidade residencial (0,81%).
Terceiro componente do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também ganhou força na primeira prévia de novembro, chegando a 0,23%, ante 0,12% no mesmo período de outubro, graças à aceleração do preço dos materiais, cuja taxa passou de 0,25% para 0,49%.